Na primeira infância, e em alguns casos depois desse período, é comum que as crianças criem uma grande proximidade com os pais ou tutores com quem mais passam tempo junto, gerando situações de desespero e choro quando precisam se separar delas.
Esse apego, a ansiedade de separação, é comum e faz parte do desenvolvimento dos pequenos, mas se não cuidado corretamente, pode acabar se tornando um transtorno.
Entenda abaixo como trabalhar de forma positiva nessas situações para que a criança lide melhor com a separação em diferentes cenários.
O que é a ansiedade de separação?
A ansiedade de separação é um medo maximizado que as crianças desenvolvem de se separarem das pessoas a quem amam, sofrendo quando precisam se afastar delas, gerando o sentimento de abandono.
Esse tipo de ansiedade se intensificou ainda mais nas crianças com a pandemia, depois de muito tempo em isolamento social, quando elas precisam voltar à escola ou os pais, ao trabalho.
Nesses cenários, é importante trabalhar corretamente os sintomas da ansiedade de separação para que ela consiga retornar às suas atividades diárias sem prejudicar seu desempenho, aprendizado e interações sociais, já que se não cuidada corretamente, pode enviar a um transtorno.
Ainda que seja comum chorar ou ficar triste nos primeiros dias ao voltar para a escola, ou quando precisa ficar com um responsável ou uma babá, é importante se atentar aos possíveis sintomas que persistam com o tempo.
Além de chorar no momento de se separar, é possível observar outros sinais que indicam a ansiedade de separação de forma persistente:
- Não quer sair de casa sem os pais ou responsáveis;
- Não tem mais vontade de brincar com outras crianças;
- Não quer dormir sozinha ou não consegue dormir na casa de amigos;
- Tem pesadelos frequentes relacionados à separação;
- Outros sintomas como dor de cabeça frequente, dor de barriga, náuseas ou vômito no momento de se separar.
Como trabalhar a ansiedade de separação
Existem algumas dicas que podem te ajudar a trabalhar a ansiedade de separação, facilitando o processo de lidar com esse sentimento, lembrando sempre de buscar ajuda de um psicólogo quando necessário.
Confira abaixo!
Não saia escondido
Isso pode reforçar o sentido de abandono, como se você desejasse esconder algo dela. Diga aonde vai, quanto tempo estará fora e os motivos por que ela não pode ir junto.
Não reforce o comportamento da criança
Evite ceder ao comportamento dos pequenos. Muitos pais até deixam de sair ou permitem que a criança falte à escola. Ainda assim, a acolha no momento de dizer tchau, faça carinho e diga que logo vocês estarão juntos novamente, dê um tchauzinho e se afaste com um sorriso e sem olhar para trás.
Reforce os momentos de separação desde cedo
Isso pode ser feito desde cedo, seja de formas lúdicas com o se esconder e depois dizer “achou!”, além de permitir que ela passe um tempo brincando sozinha longe da vista dos pais, sempre usando de segurança, com cercadinhos e brinquedos adequados.
Com o tempo, permita que ela visite amiguinhos, passe o dia na creche ou com uma babá quando você precisar sair. Estimular que ela desenvolva brincadeiras e atividades enquanto você está fora também é valido, direcionando seu foco para outras coisas.
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